quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


cuide do seu tipo não deixe abandonado...
melhor passar pra alguem que cude , não é mesmo.
Um Feliz ano novo pra você.

domingo, 19 de dezembro de 2010

147 com motor de Tipo


Aproximadamente 900kg, com motor do Tipo totalmente mexido e um dono com muita disposição para acelerar, esse Fiat de 1977 está mais para bólido italiano do que para oferta de feira e tem uma preparação hipercaprichada.

Tudo começou quando seu dono Fábio, de 22 anos, ainda criança assistia às corridas de Ayrton Senna e decidiu que queria fazer parte de algo relacionado a velocidade e veneno. Com o tempo ele se tornou técnico em injeção eletrônica de motores e passou a fazer suas próprias preparações. (Até uma CG de 30 hp o cara fez). Em 2005 comprou o carro já com intenção de deixá-lo mais forte porém com aparência original. A primeira etapa da preparação durou dois anos e como projetos como esse quase nunca terminam, o Tomate, mesmo depois de 22.000 reais em investimentos, ainda não está pronto.

Fábio ainda quer colocar um Ice cooler para melhorar o sistema de arrefecimento do bólido travestido de "clássico popular" e assim conseguir ainda mais potência do 1.6.

O motor, a alma do tomate

Vamos então ao que interessa, a começar pelo motor. Esse foi trocado por um Sevel Argentino de 1580cc, igual ao do Tipo, pois o original de 1977 já estava bem baleado. O coletor também é do Tipo Mpi. Originalmente esse motor gera 92hp, que já são o suficiente para dar trabalho a carros maiores e mais potentes, mas também, bem mais pesados.

Como em casa de ferreiro o espeto quase sempre é de pau a primeira coisa feita foi a adoção de uma turbina 0.5 que chega a gerar espantosos 3,5kg e pistões forjados 86.33 da Iapel. Depois a injeção eletrônica foi retrabalhada e ganhou um sistema da Rolemotors com 8 bicos trabalhados especialmente para o Tomate. O módulo é um FS 7a12 e o dosador é da linha HPI. Falando em linha, a pressão na linha de combustível fornecida pelas 4 bombas da Boch do gol GTI fica entre 2 e 7 bar.

FONTE:http://www.revistaveneno.com.br/news.php?cat=Carros&id=86

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Propaganda fiat Tipo 1.6 MPI

Fiat Tipo Hecho a la Perfeccion

[ITA Spot anni 80] Fiat Tipo.wmv

novo vídeo fiat tipo

Comercial Fiat Tipo 1994 Um carro tipo nenhum outro

Clube do Tipo no salão do carro 2010-RJ


Tipo pega fogo na Domingos de Moraes culpa do dono

Vocês provavelmente irão torcer o bico ao lerem o título deste post, mas leiam de mente aberta e vejam como o mercado brasileiro é preconceituoso. Poderia um carro que foi líder de vendas mesmo custando mais que o dobro do carro mais barato do mercado, se tornar um mico?

Esta é a história conturbada do Fiat Tipo, um simpático hatch que chegou importado da Itália e após ser tirado de linha em seu país de origem ganhou nacionalidade brasileira. Lançado na Europa em 1988, o Fiat Tipo nasceu de uma nova plataforma que foi utilizada por praticamente todas as empresas do grupo Fiat e era caracterizada pela sua grande modularidade.

O Tipo causou furor no seu lançamento, sendo uma grande evolução no seguimento dos médios, pois devido a seu formado quadrado, oferecia espaço interno maior do que os concorrentes. Sua carroceria feita de aço galvanizado resistia ao longo do tempo em uma época onde a corrosão assolava a indústria. Foi eleito o carro do ano Europeu em 1989 devido a suas qualidades que encantavam todos.

O modelo era vendido inicialmente em 3 versões, denominadas S, SX e 16v. Essas podiam ser equipadas com diversas motorizações desde o 1.1 de 58cv até o 2.0 16v de 148 cv. Haviam também as versões Diesel com motores 1.7 e 1.9 de aspiração natural e 1.9 turbo alimentado. A versão mais completa da gama era a mítica Sedicivalvole, que significa dezesseis válvulas em italiano.

Em 1993 o modelo passou por um facelift onde recebeu modificações mínimas em sua carroceria. As versões passaram a ser S, SX, SLX, GT e Sedicivalvole. Nesse mesmo ano o modelo passou a ser importado para o Brasil, inicialmente apenas na versão 2 portas, preferência nacional inexplicável até o meio dos anos 90.

No Brasil recebemos inicialmente a versão 1.6 i.e, com injeção monoponto e 82 cavalos. Em 1994 chegaram as versões 2.0 SLX com acabamento luxoso, teto solar opcional e freio ABS e 2.0 Sedicivalvole com o festejado motor de 137 cv do Lancia Thema que dava ao Hatch desempenho invejável.

Será que estamos falando realmente do carro que hoje é considerado um mico no mercado? O Tipo, premiado na Europa, sucesso de vendas principalmente na Inglaterra tida como um dos mercados consumidores mais exigentes do mundo, elogiado pelo seu comportamento dinâmico por revistas e motoristas poderia ter um final triste em algum lugar do mundo que não fosse o Brasil?

O Fiat Tipo passou do céu ao inferno em pouco tempo. O modelo que custava cerca de 17 mil reais no seu modelo básico e era equipado com direção hidráulica de série entre outros itens inexistentes nos concorrentes vendia, mesmo sendo importado, mais do que alguns carros populares.

Em alguns meses o Tipo chegou a ser o líder de vendas, pois a Fiat estava aplicando uma política de vendas agressiva e seu preço era próximo ao de carros mais simples equipados com ar-condicionado e direção hidráulica. O Brasil passava por um boom econômico por causa da valorização do Real e os carros importados chegavam aos montes com preços bem competitivos.

A alegria começou a acabar quando alguns casos de incêndio espontâneo começaram a aparecer na mídia. O número começou a aumentar rapidamente espalhando medo e desconfiança para os consumidores que passaram a ter em mãos um modelo alvo de críticas nem sempre bem fundamentadas.

A maior culpada pela fama de ruim que o carro recebeu foi a própria Fiat que demorou para descobrir o motivo dos incêndios. Alegando que não era culpada dos mesmos, deixou na mão diversos consumidores que viram seu sonho do carro zero quilômetro queimado.

A Fiat dizia que o causava fogo no carro era um tubo feito de papelão conhecido como “convergedor de ar quente”. Esse tubo (em teoria) se tornava inflamável quando molhado com os produtos utilizados nos postos de lavagem e causavam a combustão espontânea.

A peça defeituosa era a válvula de segurança da direção hidráulica que estourava após manobras onde o volante ficou esterçado até o final do curso. A Fiat realizou 2 recalls para resolver o problema, que só teve solução após a segunda chamada.

Uma associação de consumidores lesados foi criada, a Avitipo (associação das vítimas do Fiat Tipo), em 1996. Essa associação foi a primeira do Brasil a conseguir através de uma ação pública uma vitória obrigando a montadora a pagar todos os danos morais e materiais dos associados.

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O acontecimento feriu a imagem da Fiat até hoje. Desde então nenhum carro médio da marca obteve sucesso no mercado. Antes do acontecimento com o Tipo, a marca gozava de boas vendas no seguimento com o Tempra e com o próprio Tipo, e hoje não consegue emplacar nenhum modelo entre os mais vendidos, mesmo tendo excelentes modelos como o Fiat Brava e o Fiat Marea.

Será que o Fiat Tipo começou a ter problemas de liquidez apenas após o recebimento do passaporte nacional como alegam algumas pessoas ? Algumas pessoas acham que o carro perdeu o status de carro importado e seu preço já não tão atrativo espantava os clientes que voltaram a consumir carros mais em conta como o Gol Bolinha e o Chevrolet Corsa.

Encontro Clube do Tipo-SP dia07/09/2008

Fiat tipo

Fiat Tipo 2.0 16v sedicivalvole drag 0-200

Tipo Sedicivalvole vs. Astra 2.0

Tipo 2.0 turbo no Dinamometro